O espelho enlameado
Jorge Nascimento Rodrigues
19 de Outubro de 2013 (facebook)
A Comissão Europeia é provavelmente hoje o espelho da falência da gestão da crise da dívida e dos resgates - mais do que o FMI inclusive, que sempre insistiu em mais capacidade de manobra (como no caso, hoje de antologia, da Grécia ao defender desde cedo a reestruturação de dívida e uma não concentração de chofre do ajustamento).
Por debaixo daquela prosápia do dr Barrosão ou do inefável Òllio de Rehna está uma sequência de políticas que falharam os seus próprios propósitos:
● A austeridade expansionista, uma patranha pseudo-académica miseravelmente denunciada pela realidade;
● O incumprimento de metas de défices orçamentais absurdas em 3 anos, sucessivamente "revistas";
● A surpresa cínica com o disparo do desemprego e da emigração desesperada;
● A destruição do tecido económico para além de um shumpeterianismo de algibeira de "destruição criativa";
● Uma pseudo-reforma dos Estados "despesistas", "reforma" que vive do confisco dos seus funcionários, dos reformados e dos contribuintes;
● Uma concentração financeira e da oligarquia empresarial ainda maior do que no início da crise, e contra o propalado discurso inicial contra os pecados da finança (na altura, "americana") que levaram ao colapso de 2008;
● O ludibriar dos companheiros de estrada que acreditavam na promoção do "empreendedorismo" e da meritrocracia, do mundo florescente das PME "globais" e da limpeza das anti-competitividades; salvo alguns que vivem no ecossistema, a maioria está hoje arrasada;
● A intromissão infame nas soluções governativas dos países que gerou o caos em Itália e uma quase vitória do Syriza na Grécia e a emergência da Aurora Dourada.
Dar guia de marcha a esta Comissão no próximo ano é um acto de higiene europeia.
19 de Outubro de 2013 (facebook)
A Comissão Europeia é provavelmente hoje o espelho da falência da gestão da crise da dívida e dos resgates - mais do que o FMI inclusive, que sempre insistiu em mais capacidade de manobra (como no caso, hoje de antologia, da Grécia ao defender desde cedo a reestruturação de dívida e uma não concentração de chofre do ajustamento).
Por debaixo daquela prosápia do dr Barrosão ou do inefável Òllio de Rehna está uma sequência de políticas que falharam os seus próprios propósitos:
● A austeridade expansionista, uma patranha pseudo-académica miseravelmente denunciada pela realidade;
● O incumprimento de metas de défices orçamentais absurdas em 3 anos, sucessivamente "revistas";
● A surpresa cínica com o disparo do desemprego e da emigração desesperada;
● A destruição do tecido económico para além de um shumpeterianismo de algibeira de "destruição criativa";
● Uma pseudo-reforma dos Estados "despesistas", "reforma" que vive do confisco dos seus funcionários, dos reformados e dos contribuintes;
● Uma concentração financeira e da oligarquia empresarial ainda maior do que no início da crise, e contra o propalado discurso inicial contra os pecados da finança (na altura, "americana") que levaram ao colapso de 2008;
● O ludibriar dos companheiros de estrada que acreditavam na promoção do "empreendedorismo" e da meritrocracia, do mundo florescente das PME "globais" e da limpeza das anti-competitividades; salvo alguns que vivem no ecossistema, a maioria está hoje arrasada;
● A intromissão infame nas soluções governativas dos países que gerou o caos em Itália e uma quase vitória do Syriza na Grécia e a emergência da Aurora Dourada.
Dar guia de marcha a esta Comissão no próximo ano é um acto de higiene europeia.
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